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  • Anhembi Morumbi

Educação digital: você sabe o que é? Aprenda conosco!

Atualizado: 6 de out. de 2021

O mundo está em constante evolução e isso nos coloca em contínuo movimento. É como aquela conhecida expressão: só sobrevive quem consegue se adaptar. Nessa de buscar se encaixar às novas necessidades, surge a educação digital.

A pandemia contribuiu bastante para essa expansão, é verdade. No entanto, é importante entender que esse modelo de ensino já vinha se desenvolvendo há bastante tempo. Assim como outros serviços que estão se fortalecendo no online — a exemplo dos bancos e das compras —, é certo que a educação digital ainda crescerá bastante.



Isso significa, então, que é preciso entender como esse formato de aprendizagem pode nos beneficiar. Por exemplo, é uma ótima opção para quem está pensando em voltar a estudar. Mas, além disso, é preciso saber como identificar as instituições de confiança.

Conversamos com o Prof. Dr. Leandro Rubim, Diretor de Curadoria e Aprendizagem Híbrida do Ecossistema Ânima, que nos revelou algumas informações importantes sobre o tema. Confira!

O que é educação digital?

A educação digital envolve as práticas de ensino que adotam tecnologias digitais para agregar valor ao conhecimento. Ela pode ser usada na EAD, por meio de plataformas virtuais e videoaulas de conteúdos.

Além disso, também é empregada nas salas de aulas presenciais, sabia? Nesse contexto, o professor pode utilizar recursos didáticos como games, redes sociais e realidade virtual.

Assim, é necessário ter em mente que o significado de educação digital vai além dos cursos de tecnologia. Claro que, na maioria das vezes, eles são os que mais se aproveitam das inovações do mercado. Porém, qualquer formação ou disciplina tem capacidade de adotar recursos digitais.

Como a educação digital surgiu?

Para falar de educação digital, precisamos introduzir um breve histórico da educação a distância, já que tudo começou graças a ela.

Atualmente, já estamos na 5ª onda da EAD. No Brasil, a 1ª fase se iniciou por volta de 1900. Claro que tudo era bem diferente e mais simples. Por exemplo, existiam apostilas anunciadas pelo jornal que podiam ser compradas e recebidas pelos correios.

Depois disso, houve evoluções. A educação a distância foi possibilitada por outros meios, como rádio e TV. Programas de televisão gratuitos e que davam aulas, inclusive, eram comuns no começo de 1990.

Então, a partir do ano 2000, a internet se popularizou e, com isso, o ensino a distância se modernizou de forma gradual. Pouco a pouco, as instituições foram se formalizando e se adaptando a esse formato. Então, em 2005, o MEC (Ministério da Educação) publicou um decreto oficializando e reconhecendo a validade da educação digital.

Quais são os benefícios de utilizar a educação digital?

A geração atual já nasceu altamente conectada. Muitos estudantes mais jovens nem conhecem um mundo sem internet e tecnologia, por isso nem chegam a se perguntar sobre as consequências da educação na era digital. Mas saiba que os benefícios são imensos, independentemente da idade de quem usufrui dos recursos.

A seguir, conheça alguns deles!

Otimização do tempo

A flexibilidade da EAD facilita acompanhar o curso até o fim. Talvez, no início, seja necessário trabalhar um pouco a própria gestão do tempo para afastar a procrastinação. No entanto, as aulas a distância tendem a diminuir a chamada evasão, que é a desistência de um curso, situação comum para quem enfrenta dificuldades no dia a dia. Por exemplo: morar longe da faculdade, precisar trabalhar enquanto estuda ou ter que cuidar dos filhos.

Com EAD, cada aluno acompanha as aulas e os conteúdos no momento mais propício. Testes, trabalhos e apresentações também podem ser feitas com a intermediação do computador e da internet. É uma forma de respeitar melhor as necessidades e a individualidade das pessoas.

Aulas atrativas

Seja no contexto presencial, seja no online, as aulas se tornam bem atrativas com o uso de recursos digitais. Por exemplo, imagine estudar Geografia podendo visitar cidades, países e continentes.

Isso já vem sendo aplicado com a realidade virtual, em que crianças utilizam óculos especiais dentro das salas de aula. Vídeos do YouTube e jogos online também são inseridos como atrativos para a aprendizagem.

A educação digital para adultos segue o mesmo ritmo, mas com suas devidas adaptações para aumentar o interesse e a motivação. Fóruns de discussão, atividades desafiantes, aplicativos e até análise de filmes de streaming podem fazer parte das aulas.

Mais acessibilidade

Tablet, smartphones e internet ajudam a aumentar a acessibilidade ao ensino e a disseminação das informações.

Antigamente, alguns jovens que moravam em locais afastados de escolas e faculdades — como as zonas rurais — precisavam sair cedo da casa dos pais se quisessem estudar. Outros nem sequer tinham essa escolha, já que precisavam trabalhar.

Hoje em dia, existem outras dificuldades. Por exemplo: quem, por algum motivo, parou de estudar, agora percebe o gap no próprio conhecimento, sentindo dificuldade de aproveitar boas oportunidades no mercado de trabalho.

A EAD é uma solução para isso, diminuindo qualquer tipo de obstáculo: fazer faculdade depois dos 40, ter um tempo restrito, morar muito longe ou, até mesmo, ter baixa renda. A Anhembi, inclusive, conta com bolsas de desconto para favorecer a educação de quem quer mudar de vida.

Mais qualidade no ensino

Como consequência da acessibilidade, há mais qualidade no ensino e na formação. A educação digital ajuda a adquirir mais conhecimentos, a se especializar em determinadas áreas e a se desenvolver mais profissionalmente. Tudo isso é um ótimo começo para criar um bom currículo.

Mas, além de você, ela também ajuda diversas outras pessoas. Isso é uma forma de aumentar a qualificação dos brasileiros.

Lógico que ainda há muito caminho pela frente, já que nem todo mundo tem acesso à internet, por exemplo. No entanto, essa realidade tem mudado e ainda há chances de melhorar.

Otimização das habilidades

A educação digital também contribui para a evolução pessoal, ou seja, adquirir competências socioemocionais e habilidades importantes para o mercado de trabalho.

Muito se fala sobre as profissões do futuro e sobre como determinados profissionais encontrarão mais portas abertas daqui alguns anos. Quem quer facilitar esse caminho precisa se preparar desde já e investir no autoaprimoramento. As características dos cursos a distância e dos que adotam recursos tecnológicos são ideais para otimizar as principais capacidades.

A autonomia é um bom exemplo. Afinal, o aluno de um curso a distância precisa ter responsabilidade e habilidade para administrar os próprios estudos. Comprometimento e disciplina são outros ganhos, já que essas características são essenciais para finalizar a formação.

Também podemos citar a resiliência e a inteligência emocional. As aulas online exigem domínios de proatividade, autocontrole e capacidade de lidar com a frustração. Isso porque é preciso ter um senso de automotivação e, muitas vezes, lutar contra a própria preguiça e vontade de procrastinar. Nesse modelo, é você com você mesmo. Não há, por exemplo, um professor no corredor mandando entrar na sala.

Todas essas habilidades são bem-vistas no mercado de trabalho. Quanto mais cedo você dominá-las, mais rápido sairá ganhando.

Mais economia

A estrutura da EAD tende a ser menos dispendiosa que os cursos presenciais, já que o último formato exige aluguel ou compra de terrenos e edifícios, manutenção das instalações, limpeza, entre outros. Isso possibilita que a instituição propicie mensalidades mais em conta, o que caba sendo uma grande vantagem aos alunos, pois, além de todos os benefícios já citados, eles ainda têm condições de investir na carreira com mais economia.

Foco nos estudos

Por muito tempo, as instituições consideraram que o aprendizado em conjunto, ou seja, junto de uma turma grande, trazia benefícios. Bem, isso tem sua parcela de verdade. No entanto, é preciso considerar que existem perfis diferentes alunos e, com isso, nem todo mundo se adapta a esse modelo.

Hoje, sabe-se que várias pessoas preferem seguir uma aprendizagem mais individual, seja porque se sentem mais confiantes em adotar um ritmo mais lento, seja porque não têm paciência de esperar o progresso da turma.

De qualquer forma, a educação digital contribui para o foco nos estudos em vários sentidos: tanto na concentração em si quanto no ímpeto de sedimentar o próprio conhecimento com mais efetividade. Muitas pessoas que experimentam esse modelo passam a reconhecê-lo como prático.

Diploma reconhecido

Muitos não sabem, mas o diploma de quem se forma com uma educação digital é equivalente ao de uma graduação presencial, além de reconhecido pelo MEC. Aliás, no caso de instituições de graduação e pós-graduação, essa informação nem é mencionada no documento.

Para isso, entretanto, é preciso optar somente por faculdades e universidades que sejam reconhecidas pelo MEC (Ministério da Educação), pois elas estão aptas a fornecer um diploma válido.

Como está a educação digital no ensino superior brasileiro?

Em que pé está a educação digital no Brasil? Será que o nosso país apresenta muita defasagem nesse aspecto? Bem, comparando com nações mais desenvolvidas, o país apresenta certa carência. No entanto, ainda temos o que comemorar, já que tivemos um bom crescimento nos últimos tempos.

Uma das mudanças foi em relação ao preconceito com a EAD, que diminuiu consideravelmente. “Se ele ainda existe, é devido a uma visão cultural de experiências anteriores, mas que já não são mais realidade. O estigma de que se é barato não é bom já está indo embora. Assim como os canais de streaming conseguem ser acessíveis e gerar experiências de qualidade a todos os níveis sociais, a educação digital já se apresenta da mesma maneira”, considera o Prof. Dr. Leandro Rubim.

Ele também aponta que essa mudança já podia ser notada mesmo antes da pandemia. “A melhor maneira de confirmar isso é pelos resultados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). Ao comparar as notas dos estudantes do ensino presencial com a dos alunos do ensino online e ao observar, também, a empregabilidade, será possível perceber que o aprendizado ocorre de forma similar”, prossegue.

Como a Ahembi Morumbi atua no cenário da educação?

Nós sempre prezamos por um posicionamento de qualidade no ensino, seja na modalidade presencial, seja na educação digital. De acordo com o Prof. Dr. Leandro, “no decorrer dos anos, percebemos a importância de trazer para cá mais estudantes de baixa de renda, de locais diversos e que não encontram condições favoráveis ao ensino superior. Ajudar essas pessoas é, também, impactar a evolução da sociedade”.

“Foi então que ampliamos nossas ofertas da EAD, melhoramos nossas plataformas educacionais e adotamos mais metodologias acadêmicas. Algumas das evoluções se deram na usabilidade, interatividade, diversidade de conteúdos e mídias, inteligência artificial e capacitação constante de professores e tutores”, completa.

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